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COMÉRCIO MINEIRO MOSTRA RECUPERAÇÃO

  • Michel Bastos Silva
  • 16 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

O comércio mineiro vai consolidando em 2017 o início da recuperação da atividade.

Em setembro, o volume de vendas do setor no Estado subiu 1,4% em relação a igual mês do ano anterior. A alta foi a nona consecutiva do varejo nesta base de comparação e resultou do aquecimento, principalmente, de segmentos como o de vestuário e calçados e de eletrodomésticos. No Brasil, o avanço no mesmo período foi de 6,4%, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde janeiro, o comércio na região vem apresentando melhora no desempenho quando confrontado com os resultados mensais de 2016. Em setembro, das 11 atividades que compõem o indicador do varejo, as três que mais se destacaram foram tecidos, vestuário e calçados (27,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (21%) e eletrodomésticos (20,1%), na comparação com igual intervalo do ano passado. A supervisora de Pesquisa do Comércio do IBGE em Minas Gerais, Cláudia Pinelli, reconhece que o ano tem sido favorável ao setor. Entretanto, a especialista pondera que no nono mês houve uma redução no ritmo de elevação das vendas no Estado. “Observamos neste mês uma queda de desempenho. Vínhamos tendo taxas bem maiores de crescimento e, em setembro, deu uma retraída. Apesar do crescimento de 1,4%, o resultado não foi tão bom quanto o dos meses anteriores”, avalia Cláudia. Na comparação com agosto, o volume de vendas do comércio no Estado recuou 2,0% em setembro. A queda de Minas Gerais foi a maior do País entre as 27 unidades da federação. A média nacional apontou avanço de 0,5% no mesmo intervalo. A perda de intensidade não prejudica, porém, o comportamento do setor no ano. De janeiro a setembro, as vendas no Estado apontam alta de 3,7% frente ao acumulado de 2016, e em doze meses o incremento é de 1,8%. Esta última taxa, aliás, representa a quinta variação positiva consecutiva na base, após 23 meses de recuos. Economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida afirma que já se pode falar em uma recuperação do comércio em 2017. O especialista, no entanto, chama atenção para a oscilação que ainda existe no setor, reflexo da cautela dos mineiros em relação ao consumo. “Temos tido um aumento positivo, porém, ainda temos certa oscilação no confronto com o mês imediatamente anterior, muito ligada à cautela do consumidor, que passou lá atrás pela crise. Este é o terceiro recuo seguido na comparação mês com mês anterior, e isso indica certa instabilidade ainda da economia e essa cautela, que impede a recuperação mais acelerada do setor”, explica Almeida. No acumulado do ano, os segmentos que apresentam o maior aumento na comercialização de produtos em Minas são tecidos, vestuário e calçados (31,4%) e hipermercados e supermercados (13,5%). Em 12 meses, as atividades de destaque são as mesmas, variando apenas o percentual de vendas, que, nesse caso, é de 15,6% e 9,5%, respectivamente.

Fonte: Diário do Comércio


 
 
 

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